Um Instante Trouxe-me VOCÊ!
Distante de mim apenas pela precisão de quilômetros;
Perto, bem perto de mim aqui no coração.
É assim que me sinto ao escutar essa canção que me traz em cada palavra,
Um pouco de você e do que representa para o meu coração.
O coração ainda machucado, pede-me para que eu reveja alguns momentos.
Momentos esses em que fui além da minha felicidade.
Mentira ou verdade não sei, sei que sinto,
E cá dentro chama o teu nome como se fosse o ar, esse ar que agora cala a minha voz.
Ainda que eu busque em mim, razões para te esquecer, algo me pede para pensar.
Pensar em tudo aquilo que me foste um dia, ou alguns muitos dias.
Estás em mim e em todas as minhas inquietudes.
Não te peço para ficar, porque sei que pedi para que fosse.
E fostes. Andastes, correstes, mas fostes.
Então vê-me em alguma coisa, ou apenas em mim, mas me veja.
Veja-me como se eu não apenas existisse, mas “EXISTISSE”.
O meu amor tem nome grafado com todas as tuas letras.
Agora no meu subconsciente permaneces, habitas.
Mas habitas para ficar verdadeiramente. Foi assim que pretendi.
A minha maior pretensão foi que você me mantivesses , no sorriso ou lágrimas,
Mas que estivesses. E estás, mas esteja em mim, em MIM.
De nada adiantará o meu sorriso tolo e infantil.
Tu bem sabes e continuarás sabendo do que em mim se aninha.
Sentimentos que nem eu mesmo pensei existir em mim,
Apenas fica, fica porque dar-te-ei novamente o que me pedistes. Amor.
Há quem diga existir em mim uma felicidade completa, se é que existe não sei.
O que bem sei é que não posso continuar fingindo a satisfação própria.
Satisfação mesmo é entender o teu sorriso, teus carinhos e o nosso prazer.
Para, fica, marca mais uma vez, e em mim permaneça pelo que és.
O que antes disse não admitir, admitirei porque és meu “eu”.
És minha face ainda que distante do que não pedi.
Exista em mim como eu em você. Exista, aconteça novamente.
Porque marcou em mim teu lugar, único e para sempre SOU TEU!
Rônet Alves de Matos.
Aracati, madrugada de 02 de abril de 2010.