Ciclo Vicioso, o amor
Nossa história termina onde começou
Num ciclo labiríntico que se consome
Atrozmente; soltando faíscas ligeiras
Do bater de pedrinhas no caminho:
Hora chutadas pela força do desejo
Outra; enclausurada na sandália
como adorno permanente.
O drama muda de cor
Enrosca em sete linhas
Brancos amarelados
E traz um grito, um agrado
Quando menos se espera
Mais se abafa o próximo passo.
O problema continua...
Atadura, limão e pomada
Se valha a cura se faz necessária
De cor em cor; mistura, se esconde!
De par em par; alinha...
Caminha numa direção difícil
Pé ante pé
O mesmo sempre aspecto gasto.
É passado mas a saudade ficou
Pra que nossa história termine
onde começou.