Horas mortas

É no mar fundo da alma, escura

A noite imensa!Há no mergulho o intenso

Ninho fundo do mar - sendo-se o desejo

(E)xplosão

Acumulando-se sobre um beijo

Dum sob e desce de horas mortas

A superfície

O espelho

Tudo se para jogado

Tudo se anda espalhado

Na ríspida onda que o mar engole

Beijos quentes que se aprofundam

Entre o som do vento friu, o consolo

Em beira a doçura do imenso mar

Esquenta no fundo o corpo

Pelo andar na onda do seu ritmo

O cheiro do luar é branco,sobre si

>AZULADAS<

São estrelas

Essas curtinas de estrelas sobressalentes

Que abrem-se

>DEITADAS<

Nas janelas sobre a vista

Escurecido é o rasgo da noite

Andando faz as curvas sem pés

Debilmente entre o espelho da água

>ARRASTADAS<

Em corpo azul celeste mar

Envolve a graça concebe

Do lençol faz a corda puxa o sol

Amanheçe faz mar

Suor abre o louvor, porta

A parte se impor na sua

Espuma a declamar

O tempo que cria o mar

>>HORAS MORTAS<<.........

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 04/04/2010
Código do texto: T2177561
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