Templo

De repente a porta se abriu

E do interior da casa veio

Um fulgor reativando

O amor, que andava distante.

Um vulto aos poucos em felicidade

Se transformava, ungindo-me

Da paz que eu sempre pedia

Para um novo viver.

Insistia na mudança que em mim

Deveria ocorrer, atônito eu hesitava

Em aceitar a nuança do amor

Que a vida prolonga e enriquece.

A porta se fechou e a luz aos poucos

Foi se esvaindo, deixando-me

De felicidade completo para em frente seguir.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 04/04/2010
Código do texto: T2176481
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.