Templo
De repente a porta se abriu
E do interior da casa veio
Um fulgor reativando
O amor, que andava distante.
Um vulto aos poucos em felicidade
Se transformava, ungindo-me
Da paz que eu sempre pedia
Para um novo viver.
Insistia na mudança que em mim
Deveria ocorrer, atônito eu hesitava
Em aceitar a nuança do amor
Que a vida prolonga e enriquece.
A porta se fechou e a luz aos poucos
Foi se esvaindo, deixando-me
De felicidade completo para em frente seguir.