MORTE DO AMOR
Hoje morreu o amor, é verdade
Não sei como, eu apenas ouvi dizer
Ele se entregou pela humanidade.
Por que, oh amor por quê?
Derramou todo seu sangue
Para que eu pudesse viver?
Morreu dilacerado e chagado,
A vida outrora vivida desfaleceu
Em seu rosto humilhado.
Como ladrão foi condenado
Privado de toda justiça
Em uma cruz foi pregado.
Teve pés e mãos trespassados
E do alto de sua flagelação
Pediu misericórdia por nossos pecados.
Quando seu corpo sem vida
Aos pés da mãe foi deixado
A dor do pai foi ouvida.
O amor por nós se entregou
Em seu corpo dilacerado
Tudo, tudo se consumou.