O LENÇO E O VENTO
Com tinta dourada
E cheiro de flor
Um bilhete de amor
Bordei num lenço.
Por ser meu desejo
Pousei um beijo
E soprei ao vento.
O vento regressou
De onde andou
Mas, veio tão somente!
O bilhete entregou
E você nem ligou
Mas, quem eu sou?
Não lembras, certamente!
Ah, os amores,
de bilhetes e flores,
Já não se fazem mais,
como antigamente...