Poder da mente
Na roça nasci e na roça me criei,
Sob o brilho da lua caminhei
Porém, escuridão também enfrentei.
O vento em meus ouvidos uivava
E as folhas quietas de repente volitavam
E meu coração de medo assustava e tremia
E eu de tristeza por dentro chorava.
Lavouras e matas fechadas eu atravessei
A solidão me consumia, o desespero me invadia
E eu esperava da vida, outros sinais.
O silêncio chamava por nomes desconhecidos,
Eu o sinal da cruz fazia, três ou mais Ave-Marias
Rezava, assombrações não existiam, era eu,
Menino amedrontado, que sem saber as criava.