A Resistência

A RESISTÊNCIA (RAMON DE FREITAS RIBEIRO)

Os bálsamos que emanam do teu corpo

Matam este sentido absorto

Q’excelente morte!

Os teus olhos de Esmeralda

Com bela grinalda

Ornando os cabelos, tragam-te sorte

Impossível eu ser-lhe indiferente

Tu desordenas minha mente

Amante do caos!

Belo corpo da deusa Frigga

Beleza florida

Capaz de enfrentar canhões de mil naus

Mas tenho forças para resistir

Castelo difícil de ruir

Amante da ordem!

De ameias fortificadas

Emoções lacradas

Neste lúgubre abismo da desordem

Sou herói por resistir à tua arte

Em pratos no escuro da tarde

Entre o vil e a honra

Expiro na eterna escuridão

Na erma vil prisão

Resisto sem forças contra a desonra

Ramon de Freitas Ribeiro
Enviado por Ramon de Freitas Ribeiro em 02/04/2010
Reeditado em 02/04/2010
Código do texto: T2173498
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