A Resistência
A RESISTÊNCIA (RAMON DE FREITAS RIBEIRO)
Os bálsamos que emanam do teu corpo
Matam este sentido absorto
Q’excelente morte!
Os teus olhos de Esmeralda
Com bela grinalda
Ornando os cabelos, tragam-te sorte
Impossível eu ser-lhe indiferente
Tu desordenas minha mente
Amante do caos!
Belo corpo da deusa Frigga
Beleza florida
Capaz de enfrentar canhões de mil naus
Mas tenho forças para resistir
Castelo difícil de ruir
Amante da ordem!
De ameias fortificadas
Emoções lacradas
Neste lúgubre abismo da desordem
Sou herói por resistir à tua arte
Em pratos no escuro da tarde
Entre o vil e a honra
Expiro na eterna escuridão
Na erma vil prisão
Resisto sem forças contra a desonra