A CONSCIENCIA DO DEVER QUE SE ME IMPUNHA
OS CONCEITOS NUM GARGALHAR ESTRANHO E DESVAIRADO
POR TUDO AQUILO QUE ME ERA VEDADO
NUNCA TE ABANDONEI NEM TE ESQUECI
POR MOMENTOS QUE ERAM LACUNAS DO TEMPO
EVADIA-ME DESSE TORMENTO INQUIETANTE
E OUTROS PENSAMENTOS ME FAZIAM FLUTUAR
DEIXAVA – ME EMBALAR AO SABOR DA CORRENTE
DEIXAVAQUE A VIDA ME ATORMENTASSE
MAS NUNCA ULTRAPASSAVA A MURALHA
VIVESTE EM MIM NAS JANELAS FECHADAS DA MINHA ALMA
RESGUARDEI-TE DESDE O PRIMEIRO DIA EM QUE TE CONHECI
E ENTRE UM SOLUÇO DESVAIRADO EM TRISTE BRADO
E O INDIFERENÇA QUE IMPUNHA A MIM PRÓPRIA
JUREI GUARDAR ESTE FUNDO GEMIDO PARA A ETERNIDADE
DEIXANDO QUE NAS SOMBRAS TE ETERNIZASSES
QUANDO A LUZ DA PRIMAVERA SE ESTINGUIU AO TE PERDER
MAS O FOGO DO CEU INCENDEIA PRESUNÇÕES
E CEDE A QUE O SONHO SE DESOBRIGUE E DESONERE
E OS TEUS PASSOS CHEGARAM A MIM SEM QUE O QUISESSE.
TRANSPOMOS A MURALHA PROIBIDA E ABRIU-SE A JANELA DA MINHA ALMA
E AGORA ABRIGO-TE NA FOGUEIRA QUE ME AQUECE
NUMA CERTEZA QUE JAMAIS NOS ESQUECE
EMBORA DISTANCIADO HÁS-DE SENTIR ESSE CALOR
DE TTA
02-04-010
Leia mais: http://fiosdoinfinito.ning.com/group/vozesdospoetas?groupUrl=vozesdospoetas&id=4802150%3AGroup%3A7862&page=5#comments#ixzz0jw4M556y