Uma Verdade Poética

Enquanto estes simples versos

Balbuciam lirismo e dor,

O amor transpõe peitos dispersos,

E se faz devastador.

Sentir nos poros o frescor da poesia,

Ver fluir do sangue uma rima por inteira,

É a alma que chora em agonia

E o amor em sua forma verdadeira.

Por isso, não fuja de quem lhe quer,

Inda que lhe afugente

Prenda-o, minha cara, seja mulher,

Mesmo que se atormente!

Depois, queira-o solenemente,

Mesmo que só por uma noite...

Faça dele o seu fogo ardente...

Deixe que com volúpia lhe açoite...

Morra nos seus braços, devagar...

Carregue-o para si em galanteria...

Cante de tanto amar...

E, depois de amar... sorria...

Ubirajara Sá
Enviado por Ubirajara Sá em 01/04/2010
Reeditado em 07/07/2010
Código do texto: T2171242
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