Lágrimas, sonetos de paixão!
Em meio à noite, sobre a pele escura,
As lagrimas brilham como estrelas,
São constelações de estrelas cadentes
Um mar de larvar, de luz incandescente
Momentos felizes, um rio de saudade,
Lembranças de planos e da realidade
Difícil baldear o mar, com apenas um lenço
Choro, sua sonoridade rasga o silêncio,
Na tela da minha face
Rola um filme agora fragmentado
Cenas fortes, risos, carinho, maus tratos
Novela mexicana, folhetim reeditado
Triste, estou pelos dias que fomos felizes!
Por viver um amor belo, mas sem raízes,
O amanhecer chega com raios de razão.
Descortinando a noite e seus sonetos de paixão.