SEM VOLTAS E MEIAS VOLTAS...

Não quero saber
Amado meu...
De contos de fadas...
Mas de tua presença...
Longe ou perto...
Em carne, osso e alma!
 
Diante de ti...
Minha inteireza
Sem dizeres metafóricos
Malabarismos dissimulados
Voltas e meias voltas...
 
Simplesmente estar contigo...
No único sentido...
Que a vida nos impõe...
A revelação deste Amor
Grandeza Prístina...
De se fazer Homem e Mulher
Complemento quase Divino!
 
A força ígnea que nos arrasta...
Para a consumação deste encontro...
O Bem querer...
Sem fronteiras e ambages...
Vitupérios, ciúmes doentios...
Discursos palavrosos, virtuais...
Irreais, surreais...
Coisas do tempo...
Jogadas ao vento...
Poço sem fundo...
Armadilha que enlaça...
No labirinto da dor!
 
Bravo! Bravo! Bravo!
Escolhemos a síntese...
Apenas um Homem, uma Mulher...
Para o conúbio...
Transparência no olhar...
Claro como um dia cósmico...
Passos firmes...
Em busca da Paz!
 
Despidos de adornos desnecessários
E jogos amorosos complicados...
Fantasias de quimeras tresloucadas,
Senão àquelas derradeiras Carícias...
Que põe fogo na candeia...
Quebra o grão sem triturar...
Verdadeiro alimento da Paixão...
A promessa...
Deste imenso Amor!
 
Alice Pinto
Noite de 31/03/2010
 
escribalice
Enviado por escribalice em 01/04/2010
Reeditado em 27/05/2010
Código do texto: T2170603
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