Os dois corações perdidos
Dois corações nascidos
De uma mesma paixão.
Duas almas merecidas
Pela mesma afeição...
Na mesma gota de orvalho
Translúcida no próprio galho,
No belo amor do arrebol
Aquecido pela luz e seduzido
Pelos velhos raios do sol.
Às vezes um se separa
E na ilusão não repara
No tropeção que vai dar.
O bom amor verdadeiro
Tem de ser o derradeiro
A quem nasceu para amar.
A ilusão passional
É algo passageiro
A passar tão ligeiro
Como o lisonjeiro
Dinheiro na mão
De um tolo ladrão
No antro bacanal.
Estime o seu amor!