Quero
Amar em gosto seleto... Em copos lisos sem falhas, nem nervuras...
Quero beber da fonte... Amar-te em vento solto... Em vestes que se despem de mim.
As gostas que desconheces... Das lágrimas que nos rodeiam...
Quero as mãos-enlace... Em brotos que nos convém...
Amar em fina casca de pensamentos... Olhar-te em lâminas de dedos...
Desfolhar as páginas da nossa dança...
Colher do pé, o carinho de quem agarra tudo nas pontas das tranças...
Ser tua... Andança... Não correr riscos... Dedilhar a vida, em rabiscos coloridos...
Quero o ouro que me transmutas... A hortelã que desnorteia os sentidos...
O vento rola solto, Amor! Embala a noite que parece não ter fim...
Voaria aos céus... Ser estrela que cadencia os dias...
Estrada que dará em um rio... Avesso estatuto de “sins”...
Desaguei o meu amor por tudo...
Do sorriso lento... Das escadarias... Do espetáculo que é acordar ao som da tua voz em meus ouvidos...
Saborear a vida... Ser radiante condomínio para os teus ditos...
Enlouquecer aos sons das batidas...
E o coração?... Esse vira o guardião do tempo...
AH! Como são verdes os campos de trigo... E o colo recebe os arrepios do vento...
Nesse mundo, rodeado por cores... Escolho a mais exata... Para abrigar os meus olhos.
Patenteei esse Amor, em órgãos competentes... Quero cada saliva... Presente... Rito.
21:50
( EntreCores)
Amar em gosto seleto... Em copos lisos sem falhas, nem nervuras...
Quero beber da fonte... Amar-te em vento solto... Em vestes que se despem de mim.
As gostas que desconheces... Das lágrimas que nos rodeiam...
Quero as mãos-enlace... Em brotos que nos convém...
Amar em fina casca de pensamentos... Olhar-te em lâminas de dedos...
Desfolhar as páginas da nossa dança...
Colher do pé, o carinho de quem agarra tudo nas pontas das tranças...
Ser tua... Andança... Não correr riscos... Dedilhar a vida, em rabiscos coloridos...
Quero o ouro que me transmutas... A hortelã que desnorteia os sentidos...
O vento rola solto, Amor! Embala a noite que parece não ter fim...
Voaria aos céus... Ser estrela que cadencia os dias...
Estrada que dará em um rio... Avesso estatuto de “sins”...
Desaguei o meu amor por tudo...
Do sorriso lento... Das escadarias... Do espetáculo que é acordar ao som da tua voz em meus ouvidos...
Saborear a vida... Ser radiante condomínio para os teus ditos...
Enlouquecer aos sons das batidas...
E o coração?... Esse vira o guardião do tempo...
AH! Como são verdes os campos de trigo... E o colo recebe os arrepios do vento...
Nesse mundo, rodeado por cores... Escolho a mais exata... Para abrigar os meus olhos.
Patenteei esse Amor, em órgãos competentes... Quero cada saliva... Presente... Rito.
21:50
( EntreCores)