VIVÍAMOS SEM MEDO
Mais um lindo dia se apresentava aos nirvanas juvenis;
Lembro-me do estado decomposto daquelas manhãs;
Onde qualquer estupidez era suficiente para ser feliz;
Um mundo com o doce sabor pecaminoso das maçãs;
A adrenalina consumindo nossos corpos com fervor;
E nossos corpos entregues totalmente àquela magia;
Nas tantas noites que amanhecemos fazendo amor;
Vivemos a cada segundo num êstase de pura alegria;
Deitados na grama molhada observando as estrelas;
Brincando, rolando e gozando das nossas asneiras;
E a constelação testemunhando nossas aventuras;
Vivemos degustando o sabor de incríveis culturas;
Mas o tempo levou a coragem para bem distante;
E restou o medo a nos aprisionar a cada instante;