SEM LIMITE...
Ao vê-la chegar, minha musa
Dos olhos me salta alegria
Beleza ao extremo, sem par
Menina, você irradia
Transborde pecado nas curvas
Deixando-me as vistas tão turvas
Caminhe em jeitoso desfile
Propague esse mel em minh'alma
Encanto no meu peito instile
A sua presença permite
Um gozo de amor sem limite...
* Nas andanças pela rede, deparei-me com uma modalidade de poema de forma fixa criada por um brasileiro. Trata-se da Retranca, concebida pelo pernambucano Alberto da Cunha Melo. Compõe-se de 11 versos octassílabos, distribuídos no esquema 4-2-3-2, ou seja um quarteto, um dístico, um terceto e um dístico final. No quarteto, há rimas ou assonâncias no 2º e 4º versos; o primeiro dístico tem rimas ou assonâncias emparelhadas; o terceto tem rimas ou assonâncias no 1º e 3º versos; e, por fim, o dístico derradeiro tem rimas emparelhadas. Acima, a primeira experiência deste seu amigo no estilo genuinamente nacional.
Ao vê-la chegar, minha musa
Dos olhos me salta alegria
Beleza ao extremo, sem par
Menina, você irradia
Transborde pecado nas curvas
Deixando-me as vistas tão turvas
Caminhe em jeitoso desfile
Propague esse mel em minh'alma
Encanto no meu peito instile
A sua presença permite
Um gozo de amor sem limite...
* Nas andanças pela rede, deparei-me com uma modalidade de poema de forma fixa criada por um brasileiro. Trata-se da Retranca, concebida pelo pernambucano Alberto da Cunha Melo. Compõe-se de 11 versos octassílabos, distribuídos no esquema 4-2-3-2, ou seja um quarteto, um dístico, um terceto e um dístico final. No quarteto, há rimas ou assonâncias no 2º e 4º versos; o primeiro dístico tem rimas ou assonâncias emparelhadas; o terceto tem rimas ou assonâncias no 1º e 3º versos; e, por fim, o dístico derradeiro tem rimas emparelhadas. Acima, a primeira experiência deste seu amigo no estilo genuinamente nacional.