YOLANDA
Por que te mostras tão minha,
sem as amarras fixadas ao chão?
Acredito que somos almas gêmeas
perfeitamente iguais.
Divergentes apenas na solidão do sentir
porque nada sou se não ouço tua voz.
Corpos, volúpia do desejo
manto de sonhos, pedaços desnudos,
peles de veludo em mãos sedentas de carinhos.
No amanhecer, as marcas do momento da entrega
seduzidos pela mágica do encanto
que canta a mais harmônica das canções.
E cada canto abre clareiras nos raios de sol,
excita nossos olhos que dançam a leveza do vento
que urdi a libido em multiformes alegorias.
Quero-a, sim,
na medida exata de cada emoção
que se completa na união de nossos polos
no palco dos corações apaixonados.
A saudade se fez presente,
para reviver o que ficou ausente.
Ah, ilusão do eterno amor...
Por que te mostras tão minha,
sem as amarras fixadas ao chão?
Acredito que somos almas gêmeas
perfeitamente iguais.
Divergentes apenas na solidão do sentir
porque nada sou se não ouço tua voz.
Corpos, volúpia do desejo
manto de sonhos, pedaços desnudos,
peles de veludo em mãos sedentas de carinhos.
No amanhecer, as marcas do momento da entrega
seduzidos pela mágica do encanto
que canta a mais harmônica das canções.
E cada canto abre clareiras nos raios de sol,
excita nossos olhos que dançam a leveza do vento
que urdi a libido em multiformes alegorias.
Quero-a, sim,
na medida exata de cada emoção
que se completa na união de nossos polos
no palco dos corações apaixonados.
A saudade se fez presente,
para reviver o que ficou ausente.
Ah, ilusão do eterno amor...