SOLIDÃO, O UNICO AMOR

No emaranhado caminho que trilhei

Demasiadas vezes perdi o senso de mim

Perdi minha paz e minha alma

Sem saída perdi o essencial

Solidão, doce companhia nas horas do desgosto

Que me traz a paz, a liberdade, a individualidade

Se algum dia te abandonei amada minha

Foi por me deixar seduzir por apelos nefandos

Apelos esses vindos de uma sociedade

Dependente de atenção e falso amor

Posto que amor apenas temos eu e tu

No nosso precioso e único mundo

Nunca mais te deixarei minha amada

Tu tens sido minha companheira nas tristes horas

Meu porto seguro, minha paz, minha tranquilidade

Nas mais negras horas

Me proteges contra esses que tanto me ferem

Me ensinas a nunca me iludir

Me ajudas a descobrir

Me descansa o pesado viver

Não preciso buscar-te, já te tenho

Não quero afastar-me nunca mais

Pois no momento que assim o fiz

Apenas angustias e dor me vieram

Amo-te dia-a-dia cada vez mais

pois diferente desses falsos e mesquinhos mortais

Eu te tenho desde minha terna infância

e tu me tens desde o ventre materno

Otávio Lima
Enviado por Otávio Lima em 26/03/2010
Reeditado em 27/02/2015
Código do texto: T2160628
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