O império do amor
De inicio era um escravo
Da vontade minha,
Um escravo bravo
Que querer ainda não tinha
E nos recônditos de meu ser,
Onde muitos sentimentos,
-outros súditos do império do viver-
Vivem ainda sempre presentes em pensamentos,
Foi se agigantando
A ponto de ir dominando os demais.
Em pouco tempo imperou,
Num império de muitos súditos:
Império do amor, do rei amor,
Mas sempre descontente,
Sem querer desobediência nem limites,
-tinha inimigos inauditos-
Governou com soberba e desatino, descuidou-se...
Destronado vegeta no ostracismo
E agora mendiga biscateiro,
Oportunidades de voltar:
Sofre e reluta temeroso o império do viver...