O império do amor

De inicio era um escravo

Da vontade minha,

Um escravo bravo

Que querer ainda não tinha

E nos recônditos de meu ser,

Onde muitos sentimentos,

-outros súditos do império do viver-

Vivem ainda sempre presentes em pensamentos,

Foi se agigantando

A ponto de ir dominando os demais.

Em pouco tempo imperou,

Num império de muitos súditos:

Império do amor, do rei amor,

Mas sempre descontente,

Sem querer desobediência nem limites,

-tinha inimigos inauditos-

Governou com soberba e desatino, descuidou-se...

Destronado vegeta no ostracismo

E agora mendiga biscateiro,

Oportunidades de voltar:

Sofre e reluta temeroso o império do viver...

Arcofi
Enviado por Arcofi em 26/03/2010
Código do texto: T2159577
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