Arrebata-me, Amor!

Cheio de ardor, fervor, furor, sabor e cor,

Mergulhado em lençóis grossos e cheirosos,

Cenário luxurioso e de beijos calorosos,

Arrebata-me, Amor! Abata-me, minha flor!

Meu universo foi investido de uma poderosa substância

Que banha todo o meu corpo carente e toda a minha alma,

Arrebata-me, Amor! Ora, não quero rodeios nem calma!

Fazei que a marca dos teus dentes seja minha lembrança.

Quero teu prazeroso suor misturando-se com o meu,

Formando o saboroso fruto do clímax e do deleite,

E que virá violentamente e sem nenhum enfeite,

Arrebata-me, Amor! Apodera-se do que é teu!

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Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 13/08/2006
Reeditado em 19/08/2006
Código do texto: T215921