BAILANTES

BAILANTES

Apraz-me ver-te valsar

A dança de errante existir

E em compassos ardentes

Vais-te envolvendo a sorrir.

E por salões decadentes

Passa-nos a vida a fugir.

No desvario em que vives

Deixas-me solitário a sonhar

Não sabes quanto é penoso

Por outra dança esperar

E nesse bailado ardoroso

Foge-me a alma e o senso

Para contigo bailar.

Claudio De Almeida
Enviado por Claudio De Almeida em 25/03/2010
Reeditado em 29/04/2017
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