Depois do fim
Sobre a relva cai o orvalho
E regava a imensidão do teu ser
Tão lindo e tão maravilhoso a infundir
Sonhos que não podem ser.
Porém, jaz a esperança na bonança
Da vida, que, sem rancor e desdita,
Anima a emoção e abraça mares e mares
Cheia de amor e paixão.
E sob a tutela celestial devagar
Se caminha rumo ao desconhecido
Inventando mundos absurdos
Talvez em busca de sonhos perdidos.
Ao seu fim se quer chegar... Pode ser?
E depois o que fazer
Se esse fim alcançar? Eis a questão.