Depois do fim

Sobre a relva cai o orvalho

E regava a imensidão do teu ser

Tão lindo e tão maravilhoso a infundir

Sonhos que não podem ser.

Porém, jaz a esperança na bonança

Da vida, que, sem rancor e desdita,

Anima a emoção e abraça mares e mares

Cheia de amor e paixão.

E sob a tutela celestial devagar

Se caminha rumo ao desconhecido

Inventando mundos absurdos

Talvez em busca de sonhos perdidos.

Ao seu fim se quer chegar... Pode ser?

E depois o que fazer

Se esse fim alcançar? Eis a questão.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 25/03/2010
Reeditado em 25/03/2010
Código do texto: T2157911
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