Minha pena
De todas minhas penas, mais penas me causa
Tua irremediável ausência, uma condenação
Que o destino impôs à minha vida já de males
concebida e em solidão perpetua exercida.
Tenho saudade de tuas mãos buscando as minhas
De tua fala, brisa das manhã de primavera
Tua imagem, com as areias do tempo se me extingue
És uma estatua de pedra em alguma praça esculpida
E quem passa, nem sequer suspeita da historia
Que com emoção e muito amor já foi vivida