O Meu É Assim
Eu não consigo ver nem sentir o Amor em calmaria.
O Amor é Sol em constante explosão
É raio e trovão, é aeromoto... É destroço e reconstrução
O Amor é o “Big Bang”. É o que a gente não seria
Se não amássemos nunca neste mundo...
O Amor é, no fundo, o fundamento das geleiras derretendo
E da terra se abrindo para receber suas águas descendo
Para apagar o fogo humano da floresta
E com o Fio-aquatical, limpar os rios de tudo o que não presta...
O Amor é o que de mais insano existe na loucura
É o que ecologicamente precisamos preservar
Porque sem ele, “adeus Green Peace”!
Chamem a Cruz-Preta pra enterrar!
Eu não consigo ver nem sentir o Amor sem a Guerra
A que quebra a monotonia só para fazer a Paz.
E o Amor não é Amor no paraíso desta Terra
Se eu não abrir no outro a minha funda cova e apor o "Aqui jaz".
E se não me semear e cobrir-me com os seus defeitos
Nunca poderei dizer que senti Amor legítimo, dos imperfeitos
Porque o Amor que sinto traz o pior do que é torto
E, por isto, nega a morna perfeição do Amor que é natimorto.