CANTIGA DO SILÊNCIO
Pouco me importa se os carros de hoje são caros
Ou se apartamentos nobres na beira da praia são para poucos
Se eu quero voar? Claro que sim... Sempre!
Mas não preciso de aviões e milhagens
Bastam-me madrugadas e sonhos.
Desconfio insistentemente dos sorrisos constantes com ausência de lágrimas
Porque a minha alma é desassossego puro
Eu invento meus mundos e castelos pra morar
Eu mesmo os derrubo se o amor acabar.
E se precisar...
Vou morar no relento
Onde o vento me conta seus segredos
Em brisas de saudade!