Não há como conter...
O silêncio cortante
Dilacera o ruído do olhar.
Aquele olhar que contém...
Contém o ímpeto da fala
Ao conter a reação que se abala
Com o olhar de outro alguém...
Assim, os olhares se entendem
As pequenas nuanças surpreendem
E nenhum carinho é favor.
É a tal presença que arde
Mas leva até o covarde
A viver um grande amor...
Ninguém consegue evitar...