Sem você.
Não sei se é encanto
ou uma saudade apertada,
não é sempre, é uma vez de cada,
mas é tanto que sou escravo.
De manhã em mim és a cola
que o corpo na cama agarra.
A alma contigo sonha
e quando acorda me maltrata.
O dia é cinzento, escuro, sem os teus
olhos claros, seco e rachado sem os teus
lábios, triste sem a tua graça, e calado
sem as tuas palavras.
Digo coisas que não falo,
faço coisas que não faço,
como coisas que me engordam,
porque sem você de mim não gosto.
Não sei se é encanto
ou uma saudade apertada,
não é sempre, é uma vez de cada,
mas é tanto que sou escravo.
De manhã em mim és a cola
que o corpo na cama agarra.
A alma contigo sonha
e quando acorda me maltrata.
O dia é cinzento, escuro, sem os teus
olhos claros, seco e rachado sem os teus
lábios, triste sem a tua graça, e calado
sem as tuas palavras.
Digo coisas que não falo,
faço coisas que não faço,
como coisas que me engordam,
porque sem você de mim não gosto.