Sem você.

Não sei se é encanto

ou uma saudade apertada,

não é sempre, é uma vez de cada,

mas é tanto que sou escravo.

De manhã em mim és a cola

que o corpo na cama agarra.

A alma contigo sonha

e quando acorda me maltrata.

O dia é cinzento, escuro, sem os teus

olhos claros, seco e rachado sem os teus

lábios, triste sem a tua graça, e calado

sem as tuas palavras.

Digo coisas que não falo,

faço coisas que não faço,

como coisas que me engordam,

porque sem você de mim não gosto.


Ulisses Maia
Enviado por Ulisses Maia em 23/03/2010
Reeditado em 03/09/2010
Código do texto: T2155117
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