Na praia ao sol poente
Na praia ao sol poente
Vejo as montanhas
Onde o sol se debruça
Tento ver alem
Tento ver
Na minha frente e a imensidão do azul
Intransponível para os mortais
Mas vejo você se aproximar
Em passos tranqüilos
E enquanto te aproximas
Ajoelho-me e busco
Reverenciar tua beleza
Tua grandeza não me assusta
Mas sim me robustece
Tento te comparar ao sol,
Ao mar
Mas és maior
Que tudo e todos
És maior até que o meu pensamento
Tu és meu amor
Esse texto é o meu mais antigo, por postar, que achava eu estar perdido. Um amigo, nos tempos da faculdade de direito, o roubou de meu caderno, onde por vezes escrevia algumas bobagens. Ele o utilizou algumas vezes pra dar a namoradas por quem era ele apaixonado e deu muito certo. Costumo dizer a ele que naum é mais minha essa poesia, e sim dele, pois ele quem deu vida a ela. Se Ele naum a tivesse arrancado do caderno, talvez ninguem nunca a tivesse lido, o caderno teria ficado perdido dentre as muitas mudanças de vida que tive, e seria letra morta e enterrada, como tantos outros escritos que tinha e se perderam. Por isso, dedico a ele, meu amigo de sempre, Fernando, essa poesia, pois é dele a mesma, naum mais minha.