Na praia ao sol poente

Na praia ao sol poente

Vejo as montanhas

Onde o sol se debruça

Tento ver alem

Tento ver

Na minha frente e a imensidão do azul

Intransponível para os mortais

Mas vejo você se aproximar

Em passos tranqüilos

E enquanto te aproximas

Ajoelho-me e busco

Reverenciar tua beleza

Tua grandeza não me assusta

Mas sim me robustece

Tento te comparar ao sol,

Ao mar

Mas és maior

Que tudo e todos

És maior até que o meu pensamento

Tu és meu amor

Esse texto é o meu mais antigo, por postar, que achava eu estar perdido. Um amigo, nos tempos da faculdade de direito, o roubou de meu caderno, onde por vezes escrevia algumas bobagens. Ele o utilizou algumas vezes pra dar a namoradas por quem era ele apaixonado e deu muito certo. Costumo dizer a ele que naum é mais minha essa poesia, e sim dele, pois ele quem deu vida a ela. Se Ele naum a tivesse arrancado do caderno, talvez ninguem nunca a tivesse lido, o caderno teria ficado perdido dentre as muitas mudanças de vida que tive, e seria letra morta e enterrada, como tantos outros escritos que tinha e se perderam. Por isso, dedico a ele, meu amigo de sempre, Fernando, essa poesia, pois é dele a mesma, naum mais minha.

Arqueirorj
Enviado por Arqueirorj em 23/03/2010
Código do texto: T2154446
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