Vem amor!

Quem é você que me apetece, me enlouquece...

E faz-me um prisioneiro desse meigo

Olhar, dessa ternura abrasadora

E presença constante

Quem é você que me dá esse sorriso

De mulher, me toma em seus braços

E faz de mim o que bem quer

Quem é... essa paixão sem fim, que não sai de mim

Nem mesmo se eu quiser, quem é você

Que anoitece e amanhasse no meu pensamento

Que corrói minha alma e faz-me sangrar por dentro

De repente essa distância e essa solidão deixam-me

No caminho deserto e vão, na certa, cercear-me

Este desejo louco de estar ao seu lado.

Calado, no silêncio da noite, sob o açoite da fantasia

Que talvez um dia sem mais nem menos pode acontecer

Olha os lírios do campo que tanto refletem

Esse rosto lindo e repleto de felicidade.

Olha a paisagem colorida que hoje mesmo ressequida

É capaz de brotar sem ódio ou rancor e viaja nas asas

Da ilusão em busca do novo amor que tanto quer.

“... Vem, amor, que a hora é essa...”, não espere mais...

Que se não sou capaz de lhe buscar onde estiver

E para sempre se tornar minha verdadeira mulher!!!

E neste sonho medonho aliviando minha dor, como

Cristo Redentor eu lhe espero de braços abertos...

“... Vem, amor que a hora é esta....” e na praia,

Do Corcovado, deserta com você aqui bem perto

Amanda e sendo amada esse amor nunca dispersa

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 13/08/2006
Reeditado em 13/08/2006
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