A FLOR DA GENTE
E como perfumava a flor da gente!
Era garrida, indecente,
Vermelho berrante, bexiga
Decorava d´um louco despudor
Cada entalhe de nossa vida
Pois desterrei essa flor.
Cá coloquei-a, desvalida
Sobre teu colo,
Para levares na tua saída
Fiques serena querida
Matar esta flor é crime sem dolo
A despetalares por tua vida