UM BELO RITUAL
No calor dos teus braços
Em noite de amor
Vem-me logo o cansaço
O sono reparador.
O dia amanhece
Com seus sons naturais
Vida que reinicia
Eu alí jáz, como todos os mortais.
Aguardando, ouvindo os sons
Incapaz de modificar
Os cansaços, a nostalgia
Ao despontar o dia.
O sereno da noite, inda no dia
Rega os pastos, a vegetação
Flores desprendem-se
Caem sem direção
Lei da vida?
Natural?
Luzes, brilhos
Compõem o ritual.
Cantos diferentes
Que afagam, enternecem
Meu coração não esquece
Acontece todo dia
Cores naturais
Matizes deslumbrantes
Harmonizam, encantam,
Deus... Um pintor sem igual.
Amor... Incondicional
Amor... Carnal
Amores diversos...
Amor domingueiro
Só amor e nada mais...