NO TÚMULO DO SUICIDA
Destes olhos de pedra
Vê-se logo o humano
Preso no mármore insopitável.
Quem sabe no último abraço
Deixou cair no concreto
Lágrimas petrificadas.
Ergue sobre o túmulo
O olhar doce e terno
Do amante da medusa.
Destes olhos de pedra
Vê-se logo o humano
Preso no mármore insopitável.
Quem sabe no último abraço
Deixou cair no concreto
Lágrimas petrificadas.
Ergue sobre o túmulo
O olhar doce e terno
Do amante da medusa.