CINZAS
Procuro-te amor, entre tantos
Tantos que não tive , nem terei
Da vida me despeço
Com tristeza, saudades do que não dei.
Quantos sonhos tive... Te idealizei.
Na noite bela, me beijaste
No castelo da minha vida
Nesta vasta vida, como nuvem que passa.
Quantas, quantas vezes não te encontro
À buscar-te até no pranto
Lágrimas quentes como o sangue
A brotar do peito, já em branco.
Estou pálida desfalecida
Sou pó, cinzas. Não sei...
Da beleza sobrou pouco... Nada...
E novamente te busco, não encontrei.