PENA DE VIDA! COM AMOR...
Há tantas camuflagens...
A investir e cercear a vida
Produto da pilantragem
Que só criando a ‘pena de amor’
Pode vir a trazer resultados
Previsíveis ou inesperados
A aposta por aí anda errada...
Vira e mexe fala-se na pena de morte
Como se isso fosse panacéia
Ora! A morte já existe...
Nas moedas podres e virtuais
Nem é preciso institucionalizá-la
Está no modelo econômico capitalista
Que nos fizeram a todos cativos...
Onde a economia produz as classes
Castas seculares a ditarem as regras
Aos homens simples... Aos dessemelhantes!
Tudo por baixo do pano esconde
Uma feroz briga de poder...
E o pior é que poucos enxergam
Aí volta e meia... Retorna-se a discussão
Vazia! Sem a análise dos fatos históricos
Como se nós todos fossemos idiotas...
Desprovidos de memória.
Há que se ter uma Revolução nas Prioridades
Onde se aposte na vida e no amor...
E à morte? Deixemos aos mortos!
Hildebrando Menezes