REFÉM DO AMOR

Os meus tristes fins de semana!
Dias de tédio que não amanhecem,
Feitos pelas lentas horas insanas,
Impotentes, que nada acontece.
 
Ah! Dias longos tensos, cinzentos,
Sem brilho do sol... Sem a alegria,
São folhas mortas sem brisa do vento
Imensa solidão que traz
melancolia.
 
Aqui... Inerte, calada... Sem fala
Uma voz sem timbre... Esquecida
Um vácuo, enorme do silêncio... Abala
Um vazio que doi na alma... Sem vida!
 
Pulsa uma louca paixão mal vivida...
Que vive em alguns dias ... Escolhidos,
Sem fins de semana, decide...Revida,
Impõe, desfruta em outros sentidos.
 
Estou sozinha, isolada no meu quarto
Medito sobre este tormentoso viver...
Uma vida de espera... De aguardos... 
Que machuca, amargurando o meu ser.
 
Um amor ausente... Quase inexistente,
O semeador ...Desta minha loucura,
Que estabelece dia... para estar presente
Assim os fins de semana... Uma tortura!
 
Dois e mais dias... Eterna... longa espera
Trancafiada, apaixonada... Sem ninguém
Tento reagir... Mas este coração pondera,
Tento fugir... Mas este amor me faz refém!
 

-Googleimagens-
dilcetoledo
Enviado por dilcetoledo em 20/03/2010
Reeditado em 23/07/2010
Código do texto: T2150001
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