Não há Deus Nem Pátria Nem Morte…
Que me possam de Ti separar
Não há nada
Que possa apagar
A forma estranha
Mas com demasiado sentido
A forma de Te Amar…
Pois tenho um Deus
Uma delineada Utopia
Os meus Ideais
Demasiados prolixos
Mas perante o que Tu és
Rasgo folhas milenares
Deito Tudo para o lixo
Ergo novos Deuses
Reescrevo inovadoras ideologias
Desde que me deixes sorver
A tua magia
Porque És Terra
És Berço
És o Sonho
És o Futuro
És a razão
Porque por Tudo Luto
E nunca hei-de deixar de Lutar
Levantando-me
Sempre
Depois de Tombar
Na razão
Tantas vezes dita
Concreta
E indefinida
Porque a minha Alma
Em Ti
Até as nossas Estrelas perecerem
Em Ti
Acredita…
Sim…
Não sei
Qual será o Nosso Destino
Qual a nossa sorte
Iremos sobreviver a tudo
Reflectida na frase imortal
Não há Deus Nem Pátria Nem Morte…