AMOR SEMPRE AMOR

AMOR SEMPRE AMOR

Joyce Sameitat

Debruço-me no amor que minha alma sente;

Sorvendo do seu mel mas as escondidas...

O coração se embala bem a minha frente;

Querendo me fazer cair em uma armadilha...

O que sinto me transtorna como fogueira;

Acesa que estou minha mente só flutua...

Meus olhos luzem muito... Qual estrelas;

Enquanto olham perdidos para a face tua...

De repente a saudades bateu a minha porta;

Tive de abri-la para que ela pudesse entrar...

Mas agora somente o que em mim importa;

É este tão forte sentimento de me aproximar...

Da tua alma que de mim está sempre longe!

Solto chispas e fagulhas ao sentir a solidão...

Que dentro de mim por natureza se esconde;

Por não ter você próximo ao meu coração...

Velejo com a lua nas noites etéreas e perfumadas;

Procurando mais e mais ir ao teu encontro...

E olhando a lua do céu e a no mar mergulhada;

Dispo minha alma e por mim não respondo...

Na ânsia invulgar de sentir a sua linda presença!

A alma em seu veleiro de prata está a espreitar...

Na imensidão que vê como faixa bem extensa;

Porém ela própria sabe que só pode é sonhar...

Debruçada no amor... Esta é a sua sentença!

São Paulo, 18 de Janeiro de 2009

Joyce Sameitat
Enviado por Joyce Sameitat em 19/03/2010
Código do texto: T2148074