LUMINOSO
LUMINOSO
Joyce Sameitat
Quando anoitece a minha alma clareia;
Em uma profusão de cores estrondosas...
Tudo isto por efeito da bela lua tão cheia;
Que trás consigo nuances bem formosas;
Roubou dos reflexos do arco-íris na areia...
E volito devagar qual um vaga-lume luminoso;
Aspirando do ar mistérios que eu pressinto...
Meu coração segue a tudo por demais oloroso;
Por perfumes que a escuridão vai aspergindo...
Que tirou das flores enquanto estão dormindo!
E aqui só falta mesmo você... Amado meu!
De quem não posso sentir sequer a presença...
Sai espaventado meu coração buscando o teu;
Porquê te amar é a sua mais longa sentença!
Pois creio que este amor comigo já nasceu...
São Paulo, Setembro de 2009