Grilhões do amor
Ah! O amor, que a pessoa se prende voluntariamente
nas masmorras profundas, e joga a chave fora...
Ah! Amor que machuca muitas vezes, morre no peito,
e deixa um ar de quero mais...
o oxigênio do sentir mais petulante,
como aços cobrindo o corpo,
prendendo a pessoa nas correntezas do tempo...
ele é infinito sim,
como o último número que existe...
negativo ou positivo?
O tempo que nunca começou, porque sempre existiu...
esse é o tempo do amor...
que nos prende a prisão perpétua do carinho,
fossos fundos de paixão pura e eterna...