Grilhões do amor

Ah! O amor, que a pessoa se prende voluntariamente

nas masmorras profundas, e joga a chave fora...

Ah! Amor que machuca muitas vezes, morre no peito,

e deixa um ar de quero mais...

o oxigênio do sentir mais petulante,

como aços cobrindo o corpo,

prendendo a pessoa nas correntezas do tempo...

ele é infinito sim,

como o último número que existe...

negativo ou positivo?

O tempo que nunca começou, porque sempre existiu...

esse é o tempo do amor...

que nos prende a prisão perpétua do carinho,

fossos fundos de paixão pura e eterna...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 18/03/2010
Reeditado em 24/04/2010
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