Lâmina de Zephyr
Cortante vento
Carruagem Oeste
Crina de gelo
Ferraduras a açoitar
Numa despertar de agosto
A dançar escondido do astro-rei
Dissabores aos viajantes
Delícia aos de coração velho
Tua presença irriquieta
Fazes tudo vibrar
Movimento e caos
São teu respirar
Só posso te respeitar
Esse deus selvagem
Que zomba de leis inferiores
Aqui jaz o grão do amanhecer
Teu cálido beijo me acaricia
Envolve cortando minha casca
Toda a proteção não evita teu toque
Derradeiro da morte que anuncia a vida