ANJOS EM DELÍRIOS






Anjos dormem – mercenárias formas

Sem asas – e almas sentadas.



Os Deuses trazem o teu deserto

Para dentro de mim.



Nos caminhos

De janelas largas

Deixas as tuas pegadas.



Anjos;

Sem passado – sem pecado de amar.



Queimas o trovão

E domas o vento da maresia.



Lanças a tua lança

Na garganta dos que dormem em demasia.


E na janela da minha insensatez

Escrevas a tua poesia.

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 18/03/2010
Reeditado em 18/03/2010
Código do texto: T2144866
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