Anônimos.

Essa tal liberdade que eu amo tanto

Só encontro nos teus braços.

No teu beijo, quando eu te amo.

No esconderijo do teu corpo

No embaraçar dos teus cabelos

No roçar dos meus seios em teus pelos

Nos teus lábios,em teus desejos.

Nessa liberdade plena

Não tenho nome

Não tenho endereço

Não tenho medo

Sou personagem de poema

Sou mais uma

Sou a primeira.

Nessa nossa liberdade

Não há perguntas

Nem respostas

Quando então trancada a porta

Lá fora não existe

Só existe esse segredo!

E depois dos nosso corpos acalmados

E nossas almas encontradas

Não há sons, não há caminhos

Somos homem e mulher

Corpos envolvidos

Numa anônima emoção

Que faz o nosso amor

Assim como ele é!

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 17/03/2010
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