Anônimos.
Essa tal liberdade que eu amo tanto
Só encontro nos teus braços.
No teu beijo, quando eu te amo.
No esconderijo do teu corpo
No embaraçar dos teus cabelos
No roçar dos meus seios em teus pelos
Nos teus lábios,em teus desejos.
Nessa liberdade plena
Não tenho nome
Não tenho endereço
Não tenho medo
Sou personagem de poema
Sou mais uma
Sou a primeira.
Nessa nossa liberdade
Não há perguntas
Nem respostas
Quando então trancada a porta
Lá fora não existe
Só existe esse segredo!
E depois dos nosso corpos acalmados
E nossas almas encontradas
Não há sons, não há caminhos
Somos homem e mulher
Corpos envolvidos
Numa anônima emoção
Que faz o nosso amor
Assim como ele é!