Sonho de poetisa

Debruçada na janela
olhando os montes e as campinas,
até parece aquela,
que um dia fora menina.

A sonhar com um grande amor,
que certamente não tivera,
mira o nada, mira o céu,
E também o pé de primavera.

Silenciosamente chora,
sem saber bem o porquê,
talvez seja por um amor,
Ou apenas um bem querer.

Sua tristeza é nobre,
e seu gesto também,
a poetisa adormece,
sonhando com o seu bem.

Tantos corações ela consola,
quem consolará o seu,
ninguém conhece a dor do seu peito,
sozinha chorou e sozinha adormeceu.

Um dia qualquer seus sonhos serão escritos,
em forma de prosa, ou em forma de verso,
todos pensarão, que foi apenas um sonho,
porque ninguém conhece seu universo.
zilvaz
Enviado por zilvaz em 16/03/2010
Reeditado em 20/03/2010
Código do texto: T2142260
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