OLHOS DE MORCEGO

Ainda sinto-te sem te ver

Digiro tua ausência e

Guardo-me na caverna

Dos meus olhos de morcego

- O mundo de cabeça para baixo -

Simulo que durmo seguro

Num obscuro sossego intruso

Preso ao passado só pelo rabo

O novo céu que mora lá fora...

Não clareia, ainda, meu velho mundo