ABSURDO AMOR

Falo ao teu olhar tal como falaria para um anjo;

Admirando esse belo arranjo, o qual estupefato em ti percebo;

Chego a ter medo de desorientar essa fascinação em que me esbanjo;

Mesmo me constranjo perante essa paixão que em mim concebo!

Douto em teu ser, sinto-me incauto em termos de racionalidade;

Um pássaro sem nacionalidade, rendido a todo céu que te cobrir;

Chego a ser nutrido de um esvair, vendo-me um cisco da imensidade;

Porque o teu apelo visual tem a capacidade de me desconstruir!

Teu vulto é tão formoso que enrubesce-me a alma e o semblante;

Posso encontrar-me semelhante até a tudo que de mim difere;

É que um efeito pontiagudo de prazer me desfere, devido a teu sorriso cativante;

E me obrigo a ver-me teu amante, pois algo discrepante muito me fere!

Usa os lábios teus e reina vitalícia nos meus hemisférios;

Porque meus prantos são sinceros e eu te sirvo com fervor;

Meu único furor consiste em não poder dispor desses privilégios;

Mulher de adjetivos egrégios, a ti pertence o meu amor!

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 16/03/2010
Código do texto: T2141351
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