NO PEITO UM CORAÇÃO DE POETA
No Peito Um Coração de Poeta
No peito bate um coração
Mas não é um coração qualquer
É um coração de poeta
Que vê o mundo diferente
Da maneira que ele quiser
Conta as estrelas na madrugada
Espalha as nuvens implorando amor
Dedilha versos num violão desafinado
Só ele mesmo pra entender sua dor
Passa uma flanela na lua
Só pra brilhar o luar
E ao te ver no quarto, deitada e nua
Olhando seu corpo ele logo pensa
Em todas as curvas das ondas do mar
Ondas que fazem bailar as ilhas solitárias
Das paisagens dos oceanos
E em suas historias imaginarias
Ele desenha seus versos e planos
Ele desce do alto de sua colina
Para passear pela sua cidade
Entende o balé das folhas das árvores
Tocadas por ventos de amor sereno
E vê na grandeza desse universo
O quanto cabe seu imenso sentimento
Nesse seu sonho tão pequeno
As ondas do mar se arrebentam em pedras
Os ventos se escondem em seus cabelos
As luas mudam suas marés
E seu corpo se entrega aos seus apelos
O sol nasce imenso no infinito
Pra dourar sua pele e aquecer sua alma
Enquanto vive nesse intenso conflito
Ele olha da janela a chuva que se anuncia
Pra lavar todos os seus sentimentos
E seu corpo numa imensa e tórrida calma
Enquanto bater um coração de poeta
O mundo terá uma oração de rebeldia
Mas quando parar de pulsar essa harmonia
Calará a voz dos planetas
Que não mais ecoaram em uma noite fria
Inicio meio e fim
É a poesia que mora dentro do meu peito
E eu me alimentarei sempre dela
E ela se alimentará sempre de mim.
By Everson Russo
evrediçõesmusicais®
Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98
evr.russo@uol.com.br
www.olivrodosdiasdois.blogspot.com
www.oultimobarcodoplaneta.blogspot.com
www.givemeshelter.zip.net