NO PEITO UM CORAÇÃO DE POETA

No Peito Um Coração de Poeta

No peito bate um coração

Mas não é um coração qualquer

É um coração de poeta

Que vê o mundo diferente

Da maneira que ele quiser

Conta as estrelas na madrugada

Espalha as nuvens implorando amor

Dedilha versos num violão desafinado

Só ele mesmo pra entender sua dor

Passa uma flanela na lua

Só pra brilhar o luar

E ao te ver no quarto, deitada e nua

Olhando seu corpo ele logo pensa

Em todas as curvas das ondas do mar

Ondas que fazem bailar as ilhas solitárias

Das paisagens dos oceanos

E em suas historias imaginarias

Ele desenha seus versos e planos

Ele desce do alto de sua colina

Para passear pela sua cidade

Entende o balé das folhas das árvores

Tocadas por ventos de amor sereno

E vê na grandeza desse universo

O quanto cabe seu imenso sentimento

Nesse seu sonho tão pequeno

As ondas do mar se arrebentam em pedras

Os ventos se escondem em seus cabelos

As luas mudam suas marés

E seu corpo se entrega aos seus apelos

O sol nasce imenso no infinito

Pra dourar sua pele e aquecer sua alma

Enquanto vive nesse intenso conflito

Ele olha da janela a chuva que se anuncia

Pra lavar todos os seus sentimentos

E seu corpo numa imensa e tórrida calma

Enquanto bater um coração de poeta

O mundo terá uma oração de rebeldia

Mas quando parar de pulsar essa harmonia

Calará a voz dos planetas

Que não mais ecoaram em uma noite fria

Inicio meio e fim

É a poesia que mora dentro do meu peito

E eu me alimentarei sempre dela

E ela se alimentará sempre de mim.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 16/03/2010
Código do texto: T2140708
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