A TODO CUSTO

Loura, que de preto veste,
não me disse oi, ato injusto,
a alma, contra ti investe,
querendo ve la a todo custo.

Seu perfume, é de cipleste,
ou de qualquer arbusto,
envia me do norte ao leste,
fico precisando de ajusto.

Em sonho farei um teste
que com todo prazer degusto,
os lábios de Maria Celeste,
beijarei sem levar susto.

Mesmo que só bronca  reste,
e não seja um ato justo,
vai enviar me para o agreste
quando acariciar seu busto.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 15/03/2010
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