No dizer dela...
Eu beijo tua boca
como quem beija o céu.
E, me entrego a você
como uma vestal
no altar do sacrifício.
Mas, é por amor
mas, é puro amor.
Eu me queimo
no rigor desta paixão,
como quem sopra
o fogo da tempestade.
Eu me planto em tua semente
como a terra,
que dá fruto.
Eu me afogo,
em teus desejo,
na água que me sacia.
Eu canto o ar,
no sopro da ventania,
pra poder assim dizer:
Te adoro !
Todo contratempo,
todos
os segundos
os minutos
as horas.
Todas as horas,
do dia!
Álvaro Francisco Frazão.