Poema Para Ti, Meu Encanto!

Encanto... Vieste como suave brisa matutina

Num dia cálido e florido de suave primavera

Quando pássaros pequenos passeavam pela esfera

Celestial e lunar.

Fitei-te com meu pequeno e castanho olhar

E nada te indaguei... Apenas te senti...

Como um rio caudaloso dentro de mim...

Desaguando em ondas boas dentro do meu mar.

Nas cinzas dos teus dias, serei o seguro porto.

Bebo-te, uma a uma, as lágrimas cristais azuladas.

Enfumaço todo o ambiente com fina mágica... Azul.

O espaço-tempo do meu-nosso-universo é...

Uma eterna conjugação Tu-Eu...

É uma eterna declaração de querer bem

E sentir-se vivificado por ser feliz e amado.

Tu que és a luz da minha vida triste

E para sempre serás o argênteo raio de luz

Por onde quero caminhar...

Entre as begônias o os hibiscos

Em passos lentos e compridos...

Tu és meu entorpecente preferido

Minha maligna e verdejante erva

A escrita perdida pelas antigas bibliotecas

Egípcias, babilônicas e sumérias

Minha nau vadia em rumo ao desconhecido.

Sigo-te em suas silenciosas lágrimas...

Silencioso...

Querendo-te como embarcação libertadora

Da ilha de Sancho que me perdi...

Toco-te sim... Daqui...

Sentes?

Persigo-te em tuas palavras... Veludosas

Palavras...

Deixo-te tocar-me...

Sou teu...

És minha...

Amada...

Lembras?

Acampamento...

Morada...

Gil Ferrys
Enviado por Gil Ferrys em 12/03/2010
Código do texto: T2135077