FIM DO ESPETÁCULO
 
De repente o que era deslumbrante,
fez-se um efêmero e ínfimo canto de luz.
Apagaram-se as luzes!
Apagou-se a alegria!
Tudo se desvaneceu.
O que era paixão e contentamento
tornou-se angústia e tristeza,
Ficando abandonado e solitário
um coração recolhido
em um canto escondido do peito.
A saudade tomou lugar da fantasia,
a esperança tornou-se desilusão.
E agora, que fazer?
Restou um corpo esquecido,
uma alma perdida e desapontada,
a cata de uma réstia de salvação.
E agora? O espetáculo chegou ao fim!
Tudo se acabou, tudo findou.
Não restou nenhuma esperança
que possa aquecer meu coração.
 
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Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 12/03/2010
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